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Empresa de Projeto Estrutural o que faz, como atua e por que contrat

Papel e responsabilidades de uma empresa de projeto estrutural

  • Garantir segurança estrutural ao longo de toda a vida útil.
  • Otimizar consumo de materiais (aço, concreto, madeira, protensão, etc.).
  • Compatibilizar a estrutura com arquitetura e demais disciplinas (M&E, incêndio, fachada).
  • Atender normas técnicas e legislações aplicáveis.
  • Minimizar riscos de execução, prazo e custo no canteiro.
  • Viabilizar soluções sustentáveis e eficientes.
  • Registrar responsabilidade técnica (ART) e entregar documentação completa para aprovação e obra.

Principais serviços oferecidos

  1. Estruturas de concreto armado e protendido
    1. Edifícios residenciais, comerciais, industriais e hospitalares
    1. Lajes nervuradas, pré-lajes, pré-moldados, lajes lisas com/sem protensão
    1. Dimensionamento de punção, flechas e fissuração conforme NBR 6118
  2. Estruturas metálicas e mistas
    1. Galpões, mezaninos, edifícios de múltiplos andares
    1. Conexões, estabilidade global, vibração de piso e compatibilização com revestimentos
    1. Normas NBR 8800 e critérios de serviço
  3. Fundações e contenções
    1. Diretas (sapatas, radiers) e profundas (estacas, tubulões)
    1. Escoramentos e muros de contenção (solo grampeado, parede diafragma)
    1. Projetos baseados em relatório de sondagem e investigação geotécnica (NBR 6122)
  4. Obras especiais
    1. Passarelas, pontes de concreto armado e protendido (NBR 7187)
    1. Reservatórios, silos, plantas industriais e pisos de alto desempenho
  5. Reforço, retrofit e mudança de uso
    1. Avaliação de capacidade remanescente, reforços com concreto, aço e FRP
    1. Adequações para novas cargas, aberturas, mezaninos e equipamentos
    1. Integração com Engenharia Diagnóstica para decisões embasadas
  6. Consultoria, revisão independente e value engineering
    1. Peer review, auditoria de projeto, análise de custos e prazos
    1. Otimização de soluções, alternativas de materiais e sistemas construtivos
  7. BIM e coordenação multidisciplinar
    1. Modelagem 3D, detecção de interferências (clash), extração de quantitativos
    1. Entregas em IFC, níveis de desenvolvimento (LOD) e gestão de revisões (ISO 19650)

Etapas do desenvolvimento do projeto estrutural

  1. Briefing e coleta de dados
    1. Arquitetura atualizada (plantas, cortes, níveis)
    1. Programa de necessidades, cargas especiais e uso da edificação
    1. Relatório de sondagem e condições do terreno
    1. Restrições executivas, cronograma e orçamento-alvo
    1. Classe de agressividade ambiental (CAA) e requisitos de durabilidade
  2. Estudos conceituais
    1. Avaliação de sistemas estruturais alternativos (concreto, aço, mista, pré-moldado)
    1. Análise de racionalidade construtiva (vãos, modulação, escoramento, ciclos)
    1. Estimativa de consumo de materiais e custos de referência
  3. Anteprojeto
    1. Lançamento estrutural: pilares, vigas, lajes, núcleos, escadas, fundações
    1. Compatibilização inicial com arquitetura e instalações
    1. Diretrizes para o modelo BIM (se aplicável)
  4. Projeto executivo
    1. Modelagem analítica e física; combinações de ações e verificações de ELU/ELS
    1. Detalhamento de armaduras, protensão, conexões e ligações
    1. Projeto de fundações com base no relatório geotécnico
    1. Memória de cálculo, memorial descritivo e pranchas executivas
    1. Extração de quantitativos e lista de materiais
  5. Coordenação e compatibilização
    1. Reuniões periódicas com arquitetura e demais disciplinas
    1. Revisão de interferências e ajustes de soluções
    1. Emissão de revisões controladas e rastreáveis
  6. Suporte à obra
    1. Respostas a RFIs, ajustes por condições de campo
    1. Aprovação de substituições de materiais e métodos
    1. Acompanhamento pontual de etapas críticas (protensão, concretagens, armação)
  7. As built e encerramento
    1. Consolidação de alterações ocorridas em obra
    1. Entrega da documentação final e lições aprendidas

Entregáveis típicos

  • Memorial de cálculo e memorial descritivo
  • Pranchas executivas (plantas, cortes, detalhes)
  • Modelo BIM/IFC e relatórios de interferências (quando aplicável)
  • Lista de aço, formas e concreto; quantitativos consolidados
  • Projeto de fundações e detalhes de execução
  • ART junto ao CREA
  • Relatório de compatibilização e matriz de responsabilidades
  • Plano de inspeção e ensaios (quando requerido)

Tecnologias, softwares e métodos de trabalho

  • Modelagem e análise estrutural: ETABS, SAP2000, Robot, MIDAS, RFEM, Cype
  • Concreto e detalhamento: TQS, Eberick, Revit + plugins de armação, Tekla Structures
  • Aço e conexões: Tekla, IDEA StatiCa, Advance Steel
  • BIM e coordenação: Revit, Navisworks, Solibri, IFC
  • Suporte à decisão: otimização paramétrica, scripts (Dynamo/Grasshopper), estudos de sensibilidade
  • Colaboração: CDE e gestão de revisões conforme ABNT NBR ISO 19650

Qualidade, segurança e gestão de riscos

Uma empresa de excelência adota práticas robustas de QA/QC:

– Checklists por etapa (pórticos, lajes, fundações, ligações, punção, estabilidade global)

  • Revisão por pares (peer review) em marcos do projeto
  • Rastreabilidade de versões e mudanças
  • Conformidade normativa e verificação automatizada de modelos
  • Avaliação de construtibilidade (acessos, fôrmas, escoramentos, sequenciamento)
  • Análise de vibrações, flechas e fissuração nos estados de serviço
  • Plano de gerenciamento de riscos (geotécnicos, execução, suprimentos, climáticos)

Resultados práticos:

– Menos retrabalho e aditivos

  • Execução mais previsível
  • Obra mais segura e eficiente

Sustentabilidade e custo total de propriedade

  • Otimização de vãos e modulação para reduzir fôrmas e desperdício
  • Concretos com adições (escória, pozolana) e cimentos de menor pegada
  • Estruturas mistas e pré-fabricação para acelerar obra e reduzir resíduos
  • Reaproveitamento e reciclagem de aço; detalhamento que facilita montagem e manutenção
  • Análise de ciclo de vida (ACV) e indicadores de carbono incorporado
  • Projetos pensados para flexibilidade de uso e fácil manutençãoIntegração com Engenharia Diagnóstica (reforço e manutenção)

A sinergia entre projeto estrutural e engenharia diagnóstica potencializa resultados em:

– Inspeções e ensaios: esclerometria, ultrassom, pacometria, extração de testemunhos

  • Diagnóstico de patologias: fissuras, carbonatação, corrosão, punção, deformações
  • Projetos de reforço: chapas metálicas, jaquetas de concreto, FRP, protensão externa
  • Mudança de uso: verificação de capacidade para novas cargas e adequações
  • Planos de manutenção e monitoramento estrutural

Como escolher a empresa certa

  • Experiência e portfólio na tipologia da sua obra
  • Aderência às normas ABNT e comprovação de boas práticas
  • Capacidade de compatibilização e trabalho colaborativo (BIM)
  • Clareza de escopo, prazos e entregáveis
  • Suporte à obra e disponibilidade para RFIs
  • Processos de qualidade e revisão independente
  • Compromisso com custo total, sustentabilidade e construtibilidade

Perguntas frequentes

  1. Quanto tempo leva um projeto estrutural?
  • Entre 30 e 90 dias para edifícios de porte médio, em função da complexidade, disponibilidade de informações (arquitetura, sondagem) e ritmo de compatibilização.
  • Como é calculado o valor do projeto?
  • Pode ser por m², por nível de complexidade, por hora técnica ou por pacote fechado. A definição de escopo é crucial para um orçamento preciso.
  • O que preciso fornecer para iniciar?
  • Arquitetura atualizada (DWG/RVT), sondagem SPT e relatório geotécnico, dados de uso/cargas especiais, requisitos de durabilidade (CAA), restrições de canteiro e cronograma.
  • É obrigatório ter sondagem?
  • Sim, para dimensionamento responsável de fundações. Soluções sem investigação geotécnica elevam riscos e custos.
  • BIM é obrigatório?
  • Não é obrigatório em todas as obras, mas agrega valor na compatibilização e no controle de quantitativos, reduzindo retrabalho.
  • O que acontece se a obra mudar?
  • A empresa deve analisar a alteração, emitir revisão das pranchas/modelo e atualizar quantitativos e memória de cálculo, mantendo a rastreabilidade.

Dores comuns que um bom projeto estrutural resolve

  • Excesso de consumo de aço e concreto por falta de otimização
  • Interferências de pilares/vigas com shafts, escadas e fachada
  • Problemas de punção em lajes lisas e flechas excessivas
  • Vibração de pisos em estruturas metálicas
  • Subdimensionamento ou sobredimensionamento de fundações
  • Retrabalho em obra por documentação incompleta
  • Atrasos por respostas lentas a RFIs

Diferenciais que geram valor

  • Otimização paramétrica: testar cenários e identificar a melhor solução técnico-econômica
  • Value engineering: reduzir custos sem comprometer desempenho
  • Metodologia BIM com coordenação proativa
  • Relatórios claros, checklists e memorial de cálculo transparente
  • Suporte ágil à obra e cultura de colaboração com todas as disciplinas

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