Para se construir uma edificação é necessário que ela seja projetada e dimensionada para que tenha uma longa vida útil, afinal é um bem de alto custo?
No entanto nem sempre é o que vemos por aí, são inúmeros os casos em que somos acionados para a realização de visitas técnicas em que temos as mesmas reclamações dos clientes: “trincas nas paredes”, “afastamento de pisos/rodapés”; “trincas nos pisos”, entre tantas outras…
Mas, afinal, você sabe diferenciar uma das outras?
As fissuras são caracterizadas por aberturas mais finas que geralmente atingem a pintura e os revestimentos, na maioria das vezes não chegam a oferecer risco na estrutura em si. No entanto, essas pequenas fissuras podem facilitar a passagem de água e com isso contribuir para degradação das paredes como bolores por exemplo.
É necessário ficar de olho na espessura e profundidade dessas fissuras para que elas não se tornem trincas (que chegam a afetar a estrutura do imóvel) e até mesmo as rachaduras, que por sua vez possuem aberturas maiores e profundas?
As causas das fissuras podem ser diversas, entre elas: um concreto mal feito, com muita água (o que pode diminuir a resistência do mesmo), vibrações causadas por excesso de circulação de veículos e construções ao redor. Além de uma das causas mais graves e comuns que é o recalque na fundação (quando o solo abaixo da construção se deforma, ou seja, o solo afunda, e causam as temidas rachaduras).
Uma das causas mais comuns que vemos por aqui é: excesso de peso na superestrutura e fundação inadequada para suportar todo o peso necessário da edificação, ou até mesmo a falta de Projeto Estrutural?
Por isso um dos nossos pilares por aqui é conseguir divulgar o máximo de conhecimento para conseguirmos evitar esses temidos problemas na sua construção.